terça-feira, 20 de novembro de 2007



Bem, mais uma vez la estava eu sem nada que fazer. Fui brincar com fotos como de costume e acabou por me sair isto. Decidi chamar-lhe:
The broken heart devil and his blind angel.
Não se trata de algo ao calha, desta vez pode-se dizer que tanto o nome que decidi dar-lhe como a historia que retrata são importantes. A historia refere-se a uma analogia para com a vida real, assim como o titulo, onde podemos observar um individuo atraves dos olhos de alguem que apesar de tudo prefere acreditar na imensa luz que afirma ser importante na sua vida ao invés de reconhecer que assim está a ficar cada vez mais "cega", vendo dessa forma alguem que lhe foi proximo numa versão cujo seus olhos querem acreditar... (e que olhos lindos que ela tem) sem se lembrarem que estão cada vez mais... "ofuscados"...


Nao sei se foi mero acaso ou não mas a foto original foi tirada no dia 17 de novembro de 2005, ou seja, ha aproximadamente 2 anos e 2 dias. Por pouco a montagem nao nasceu tambem no dia de aniversário da sua originaria. Não digo isto por ser supersticioso (ou la como se escreve) mas sim porque se ha gente que acredita que "mãos frias, coração quente: amor para sempre" entao tambem deve acreditar assim em datas semelhantes... sei lá, talvez exista tambem assim alguma frase que eu não conheça. Quiça? :p

Em relação à foto original (sem montagem) até era capaz de a por aí tambem so para as diferenças poderem ser comparadas mas o individuo que la está é muito feio e então isso não iria contribuir de forma nenhuma para uma boa apresentação. Para isso ja basta aqui o "devil" eh eh.
Mas agora que comparo as duas imagens é que me apercebo das diferenças que surgem em 2 anos e 2 dias. Talvez as pessoas mudem mesmo repentinamente sem darmos conta, talvez so sejamos capazes de nos apercebermos disso quando afinal de contas ja todos mudamos assim um bastante bem grande num repentinamente tao curto. -_-
Mas ao menos isso ainda é minimamente compreensivel, diz-se que a mudança é boa. Mau é mudar para aquilo que não tem nada a ver com algo que um dia fomos, um algo que nos caracterizou! "mudam-se os tempos, mudam-se os ventos" mas não é por isso que deixam de soprar como antes...
Incompreensivel é haver por aí tanta gente que ama alguem mesmo tendo noçao que esses seus amores apenas dão motivos para não amar, antes pelo contrario. isso sim, não se compreende. talvez seja mesmo um problema biologico xD

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Um dia, quando um homem chegou tarde a casa, cansado e irritado após um dia
de trabalho, encontrou, esperando por si à porta, o seu filho de 5 anos.

-Papá, posso fazer-te uma pergunta?
-Claro que sim. O que é?
-Quanto ganhas numa hora?
-Isso não é da tua conta. Porque me perguntas isso?! - Respondeu o
homem, zangado.
-Só para saber. Por favor... Diz lá... quanto ganhas numa hora? - Perguntou
novamente o miúdo.
-Bom... já que queres tanto saber, ganho 10 euros por hora.
-Oh! - Suspirou o rapazinho, baixando a cabeça. Passado um pouco, olhando
para cima, perguntou:
-Papá, emprestas-me 5 euros?


O pai, furioso, respondeu: Se a razão de tu me teres perguntado isso, foi
para me pedires dinheiro para brinquedos caros ou outro disparate qualquer,
a resposta é não! E, de castigo, vais já para a cama. Vai pensando no menino
egoísta que estás a ser. A minha vida de trabalho é dura demais para eu
perder
tempo com os teus caprichos!

O rapazinho, cabisbaixo, dirigiu-se silenciosamente para o seu quarto
e fechou aporta. Sentado na sala, o homem ficou a meditar sobre o
comportamento do filho e ainda se irritou mais. Como se atrevia ele a
fazer-lhe perguntas daquelas? Como é que, ainda tão novo, já se preocupava
em arranjar dinheiro?

Passada mais ou menos uma hora, já mais calma, o homem começou a ficar com
remorsos da sua reacção. Talvez o filho precisasse mesmo de
comprar qualquer coisa com os 5 euros. Afinal, nem era costume o miúdo
pedir-lhe dinheiro. Dirigiu-se ao quarto do filho e abriu devagarinho a
porta. Já estas a dormir? Perguntou.

Não, papá, ainda estou acordado. - Respondeu o miúdo.

Estive a pensar... Talvez tenha sido severo demais contigo? - Disse o
pai. Tive um longo e exaustivo dia e acabei por desabafar contigo. Toma lá
os 5 euros que me pediste.

O rapazinho endireitou-se imediatamente na cama, sorrindo: Oh, papá!
Obrigado! E levantando a almofada, pegou num frasco cheio de moedas.

O pai, vendo que o rapaz afinal tinha dinheiro, começou novamente a ficar
zangado. O filho começou lentamente a contar o dinheiro, até que olhou para
o pai.

Para que queres mais dinheiro se já tens aí esse? - Resmungou o pai.

Porque não tinha o suficiente. Agora já tenho! - Respondeu o miúdo. Papá,
agora já tenho 10 euros! Já posso comprar uma hora do teu tempo, não posso?
Por favor, vem uma hora mais cedo amanhã. Gostava tanto de jantar contigo...