segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Confiar

Confiança.... Um simples termo com um significado tão complexo...
Quantos é que já confiaram em vendedores e foram burlados? Quantos é que confiaram nos seus bancos e ficaram sem carro e sem casa? Quantos confiaram nos seus patrões e nunca mais viram o seu ordenado porque este declarou falencia? Quantos já confiaram na sua cara metade e foram enganados? Quantos e quantos já ficaram mal por apenas confiar?...
Umas vezes deparamo-nos com situações que nos obrigam a optar por varios caminhos, outras simplesmente não temos opção por estarmos de tal forma dependentes de algo, a não ser confiar, quer seja em alguem, no destino ou até mesmo em nós proprios. Mas afinal o que é para nós confiança? Confiar em alguem não será algo demasiado arriscado? Valerá apena depositar a nossa confiança em alguem mesmo sabendo que podemos correr um risco? Talvez...
Eu costumo dizer que não confio em ninguem, pelo menos a 100%, nem mesmo em mim proprio. Quantas e quantas vezes é que ja fizemos uma promessa a nós próprios e não a conseguimos cumprir? Quantas vezes assistimos algum amigo a fazer uma promessa a si proprio que tambem não conseguiu cumprir? Simples promessas como "esta semana nao vou tocar em nada que tenha chocolate" que por muito simples e básica que seja tem sempre um "oh, é so mais um e depois paro", algo muito comum entre os tabagistas por exemplo...(em relação a cigarros, não a chocolate como é obvio xD ) Embora todas estas minuciosidades passem despercebidas e na sua grande maioria nao tenham repercussões directas e graves acabam por trair a nossa propria moralidade, acabamos por nos trairmos a nós próprios. E se somos capazes de o fazer sem sequer nos apercebermos então o que nos impedirá então de o fazer para com os outros? E o que impedirá os que nos rodeiam de o fazer também?
Quando sabemos que com as nossas acções somos os unicos que podem vir a sofrer as consequencias então o mal é menor, mas quando mais gente é envolvida... Eu pelo menos sei que se houver alguem dependente de mim seja para o que for então esforço-me muito mais para alcançar os objectivos do que se tivesse que trabalhar por eles só para mim. Tenho consciencia que tambem ja pus termo a pelo menos uma amizade (e a algo mais) para ajudar a pessoa em causa e talvez ela nem o tenha reconhecido ou apercebido sequer. É em momentos de crise, momentos em que não sabemos o que fazer nem como fazer que devemos confiar, mas sempre com moderação. Mas se eu nem confio totalmente em mim porque irei confiar nos outros? Simples, dando uma oportunidade. Eu sei em quem posso confiar porque existem pessoas que por mais dificil que a minha vida estivesse sempre me apoiaram correndo até certos riscos e é com esses que eu sei que posso contar, não com aqueles que nos viram as costas ou que nos desiludem por nos considerarem como "personagens secundárias" nas suas vidas. Os que merecem podem tambem confiar em mim, os que não merecem... também... talvez seja um grande defeito meu (tambem ha quem diga que é uma qualidade dependendo do ponto de vista), mas não sou capaz de deixar ninguem pendurado sabendo que posso fazer algo, a não ser que não queiram mesmo ser ajudados, mas a esses talvez faça bem cair e aprender por eles proprios, talvez se tornem mais audazes.
Já cometi erros no passado depositando total confiança em pessoas que me estavam proximo, cheguei mesmo a confiar nessas pessoas mais do que confio em mim e talvez seja das poucas coisas de que me arrependo na vida. Com isso posso ao menos dizer que cresci e que no futuro terei mais em conta certas decisões. Bem... nem me vou dar ao trabalho de falar do lado religioso/mitologico da questão. O confiar que tentei descrever acima é referente às relações interpessoais, isto porque se não "havia pano para mangas" e além de entrar por uma aréa algo subjectiva poderia estar tambem a desrespeitar as crenças de varias pessoas, coisa que não desejo minimamente.
E agora para finalizar cá fica mais uma assim à pressão: "É com base na confiança se criam boas relações mas é tambem confiando demais nelas que se partem corações ."

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Estava eu por aqui a remexer no meu passado e reencontrei 2 textos que escrevi a algum tempo atrás, e que me prenderam na sua leitura uma vez mais. Pode-se dizer que um é o antes, e outro o depois. O resultado ta à vista. Aqui ficam eles para quem estiver interessado (retirados do meu antigo blog).



18 de setembro 2006

Não sei porque mas derrepente senti uma enorme vontade de escrever. Talvez seja porque me lembrei que o regresso as aulas está aí à porta. Será que só agora me começo a aperceber dessa realidade? No fundo, bem lá no fundo até que estou com saudades da escola, o problema é que agora penso assim mas sei que mal lá ponha os pés a minha vontade será ir pra férias de novo. Há quem me critique dizendo que durante esse período não faço nada mas as férias servem para isso mesmo, para não fazer nada. Este ano a escola irá certamente ser diferente, irá mudar, se pra melhor ou pior é que eu não sei, talvez seja apenas um meio termo, no entanto estou com a sensação que me irei sentir bem mais sozinho... Não me queixo dos meus amigos, família nem algo do género, apenas fico triste por ter a noção que todos nos temos que dar um rumo as nossas vidas e que temos que tomar decisões que nos deixam aquela sensação que podemos não voltar a ver mais alguém que nos é querido. Os tempos de criança já lá vão, passaram tão depressa... Agora que penso nisso é k vejo o quanto é bom não ter a noção que um dia a escola que nos conhecemos vai mudar. Mas agora esses tempos já eram, agora que estou a completar o ensino secundário e vejo os meus amigos mais velhos a ir já para a universidade sinto um certo vazio em mim, mas a vida é feita de escolhas. Talvez seja está a fase da vida a responsável pelas amizades que se vão esquecendo. Desta vez as coisas serão diferentes porque não são só os meus amigos que este ano se vêm na necessidade de percorrer este caminho, desta vez parte de mim, uma grande parte de mim também tem que o fazer. Sei que apesar de tudo esse meu ''bocado'' estará sempre presente e que um dia seremos um só. Até lá só me resta esperar. Já estou a imaginar o meu professor de educação física a dizer: ''então zé não corres?'' depois é a parte em que eu respondo: ''não consigo, falta-me parte do coração!''
Sinto-me receoso em relação ao futuro, não por causa de me vir a sentir mais sozinho pois sei que isso é uma certeza enquanto que o que me preocupa são mesmo as incertezas e o futuro não é nada mais nada menos que isso: incerto. Quero acreditar que tudo irá correr bem. Espero que um dia todos nos reencontremos de novo para partilhar as experiências de vida pelas quais passamos. Reflectindo melhor sobre todo este assunto vejo que a escola é mesmo uma brincadeira de crianças e eu quero voltar a ser criança. Não quero pensar muito mais nesta problemática que a própria vida nos trás, já me bastou poder concluir que pequenos pormenores fazem mesmo muita diferença, principalmente quando esses pequenos pormenores envolvem o nosso melhor amigo/a, o nosso mais que tudo. Bem... Até chegar a minha vez de seguir por esse caminho e concluir que afinal tudo não era tão não quanto pensava vou estudando. Para finalizar aqui fica a minha nova frase filosófica. ''viver a vida sem fazer escolhas é a mesma coisa que jogar no euromilhões em branco e esperar que saia prémio''

comentario:
"Fico sem palavras a cada palavra tua que leio!!! As lágrimas caem vagarosamente a cada sílaba que tento compreender, não sei o que dizer!!! Apenas que te amo cada vez mais e que não é por ter escolhido isto, por ter de deixar a nossa escola (lembras-te de todos os momentos que lá passamos??) e por ir para outra bem diferente que os meus sentimentos vão mudar! tu também estás cá dentro e eu deixo o meu coração em arouca, contigo!!! Prometes que o guardas??"

---------------Passados alguns meses... ---------------------------------------------------


24 de janeiro 2007

Decerto ja pensaram que tudo estava a correr bem até que derrepente as coisas que nos pensavamos que seriam o que nos ia dar uma alegria extra afinal nao é nada mais nada menos do que a causa das nossas desgraças... Pois é, eu estou num dia desses.
O que me entristece mais é sem duvida o lado amoroso. É muito bonito acordar e saber que temos alguem que nos ama, alguem que se preocupa connosco, alguem a quem podemos recorrer quando temos problemas. O amor é daquelas coisas que nos dao forças para viver mais um dia, é o que nos dá motivos para viver a vida de outra forma, talvez de uma forma mais preenchida. É bom saber que quando se ama alguem temos forças extra para lutar por essa pessoa, so o facto de gostar de alguem já é suficientemente enriquecedor, entao quando se sabe que esse nosso amor é correspondido tudo se torna ainda melhor. Uma das definiçoes de "amor" é : "O amor nao tem definiçao". Talvez nao tenha, mas o que é certo é que essa coisa sem definiçao é uma das caracteristicas que nos define como Ser Humano. Ha quem diga que aqueles que nunca amaram nunca sofreram por nao terem tido desgostos amorosos, mas tambem há aqueles que dizem que amar e sofrer é mais recompensador do que nunca ter conhecido o amor. Eu nao sei de que lado estou, por um lado nao me arrependo de o ter conhecido, por outro arrependo me porque acabo por chegar a conclusao que acabei por viver um romance que nunca foi correspondido da forma que eu pensava. Custa muito saber que passado tanto tempo aquela pessoa de quem nos amavamos/amamos nunca sentiu por nós metade daquilo que nos sentimos por ela.
Muitas pessoas definem o tranalho como a sua prioridade, ou porque acham que sem ele nao conseguem obter sustento ou porque simplesmente estão habituados a fazer aquilo que sempre fizeram toda a vida e entao acham que sem isso a vida se torna incompleta. Ha tambem aqueles que põem a familia a frente de tudo, e depois existem tambem os que dão prioridade ao amor, como eu. Daqueles cuja prioridade é o trabalho nao sei dizer muito, sei que na maioria dos casos as pessoas nao têm tempo pra elas, passam a vida a trabalhar para os outros e mesmo que ganhem bastante dinheiro isso de nada lhes vai valer pois nao vao ter tempo para o gastar ou tempo para usar aquilo que compraram. Em relaçao ao amor é outra coisa, a vida deixa de ter sentido sem a parte que nos completa, vivemos e adaptamo-nos sempre em funçao do outro. O problema é quando esse outro prefere o trabalho e entao adapta tudo em função do trabalho e nos estraga os planos todos. depois é a parte em que aparecem as desculpas do tipo "eu nao faço nada?! e tu o que fazes?!" e a acompanhar surgem respostas como "O amor é um crime que nao se pode cometer sozinho, se um dos criminosos falta com a parte do plano que ficou de cumprir é natural que o esquema va todo por agua abaixo"
Uma coisa que incomoda muito os casais é sem duvida a falta de compreensão dos ideais de cada um. Imagine-se que se um rapaz que ja nao está com a namorada a bastante tempo quer estar a sos com ela, namorar um bocado, dar uns beijitos... Pelo olhar dela o que ele quer é aproveitar-se do fisico, so quer é "carne". Pelo ponto de vista dele apenas quer matar saudades porque ja a muito não estão juntos e não ha melhor forma de a poder voltar a relembrar a não ser através de uns carinhos, carinhos esses que são a maior parte das vezes entendidos como forma de levar a rapariga para a cama quando nao é disso que se trata. Seguindo tambem o ponto de vista da mulher, o namorar é apenas uma relação de amizade que raramente pode envolver contacto fisico por causa do problema que ja referi anteriormente. O que a mulher não vê é que até mesmo a relaçao de melhor amigo que establece com o namorado na pratica acaba por se revelar mentira. Quando a namorada tem uma amiga que precisa de ajuda e um namorado que precisa da namorada quem é que ela escolhe ajudar? A amiga pois claro. Mas depois quem é que ouve a namorada quando ela tem problemas? Não é a amiga, é o namorado. É o namorado que hoje em dia é o responsável por tratar dos maleficios da pessoa que ama, pois para os beneficios ela tem sempre as tais amigas. É o namorado que na maior parte das vezes alerta a namorada para algo de menos bom que possa vir a acontecer, e no entanto tambem é ele que mais vezes é ignorado. O mais engraçado é que ele quando conhece bem a pessoa que ama raramente se engana. Mas o arrependimento por parte da mulher de nada vale, porque por mais que prometam nao vao conseguir mudar enquanto nao prestarem atençao ao que realmente importa: o que o coração lhes diz. Mas depois é a parte que nos diz "O coraçao dela está no trabalho..." e entao voltamos a estaca zero. Possivelmente va pensar que sou um daqueles machistas que so quer deitar abaixo a reputaçao da mulher mas nao. Simplesmente ha mulheres e mulheres. Existem aquelas que valem a pena, aquelas que merecem que lutemos por elas, e ha as outras que nada fazem por nos, que nos deixam viver numa mentira durante muito tempo e que depois quando a relaçao termina ainda se saem a rir da situaçao como que nada fosse.
E falando de uma prespectiva mais pessoal so posso dizer que estou bastante desiludido com o que tenho visto. É de facto uma enorme desilusão quando, após tanto tempo de sacrificio e compreensão (ou pelo menos algum esforço por isso) acabamos por ver que a rapariga de quem gostamos não é capaz de fazer um unico gesto pela relação que mantem. Todos nós temos algo que exige sempre um esforço a mais de nós, mas daí até a ficarmos impedidos de lutar por quem gostamos ainda vai uma enorme distância. Na minha opinião não é o facto de por ex andar numa universidade e ter exames e trabalhos que me vai impedir de gastar alguns minutos ou horas para manter a chama do meu amor acesa...
Agora pergunto-me: De que vale lutar por algo que nao merece sequer a nossa compreensão? de que vale lutar por aquele(a) que nos considera mais que um amigo mas que nos trata num nivel inferior aos dos seus amigos "normais"? E será que mesmo que depois de não existir nenhuma relaçao de namoro ainda vale a pena manter uma relação de amizade? Não trará essa amizade recordações passadas que nos bram as feridas de novo? E se enquanto somos considerados namorados mas somos no fundo tratados como simples amigos o que nos garante que ao sermos simples amigos não sejamos tratados com... animais domésticos?!
Se ha coisa que nao tolero de forma alguma é quando alguém brinca com os sentimentos de outras pessoas, posso tambem dizer que neste momento sinto que me mexeram cá dentro da forma mais insensível possivel.
Tenho saudades da pessoa que em tempos conheci, pessoa essa que chegou a chorar no meu colo enquanto me dizia "eu nao te mereço, es bom demais para mim", pessoa essa que me fazia mil e uma promessas, que me fez passar por muito bons momentos na sua companhia, que partilhou de tudo um pouco comigo, que me fez sentir incompleto quando nao estava na presença dela. Já lá vao os tempos em que uma semana nas férias de verão pareciam uma eternidade, e horas na companhia um do outro pareciam segundos. Infelizmente os novos horizontes foram-se aproximando e eu fui sendo esquecido por essa pessoa, hoje a unica coisa que me resta dela, para além do amor que continuo a sentir, é a saudade e a dor que ela me tem provocado ao mostrar que é exactamente o contrario daquilo que eu pensava. Eu cheguei a achar que ela era diferente, que não era como as outras que não davam valor aquilo que eu considero mais importante que o amor, e sim eu considero algo ainda mais importante que o amor, a minha amada... sem ela nao podia haver amor... Apetece-me acordar e ver que tudo isto nao passou de um pesadelo, apetece-me acordar nos bons velhos tempos onde a distância nao era entrave e o local onde passavamos a maior parte dos das era considerado a "nossa casa".
Muita coisa fica por dizer, mas neste momento a minha disposição não me da para mais. Tantos projectos que eu tinha para um futuro a dois, e tantos projectos que ela tem para um futuro a sós.
Após tudo o que se tem passado sinto-me na obrigaçao de tomar uma decisão que pode mudar o curso das nossas vidas. Espero sinceramente que tudo se resolva da melhor forma, pois farto de sofrer ando eu.

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Como disse no inicio: Sem comentarios.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Talvez seja o post mais curto, mas foi algo que li e me agradou. Trata-se de uma interpretaçao feita por alguem que percebe de historia e que reuniu um conjunto de factos documentados para explicar a origem do natal e do nascimento de jesus.

Aqui fica o link

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

"A distância entre a amizade e o amor pode ser a distância de um beijo"
Esta diz tudo.

"O beijo é a menor distância entre dois apaixonados."

E
porque é que tanta gente o evita?

"Uma moça inteligente é a que sabe como recusar um beijo sem se privar dele. "
Será entao que é por isto que muitas vezes eles são recusados?...


"O oposto do amor não é o ódio, mas a indiferença"
Ah, entao é por isso que sou "odiado" por uma certa pessoa.


"O amor é um verbo'. Ele requer ação - não apenas palavras e pensamentos. O teste está no que se faz, e como se age, pois o amor é transmitido em palavra e actos."
Talvez isto explique o porquê de um amor nao se manter à distancia nem atraves de SMS's.


"O amor pode fazer um cão ladrar em versos."
Ai os bandidos xD, quem diria hein?


"O amor é uma flor delicada, mas é preciso ter a coragem de ir colhê-la à beira de um precipício."
Vamos la entao tomar a atitude correcta: dar o primeiro passo em frente :p

"Deus não teria alcançado nunca o grande público sem a ajuda do Diabo."
Tinham que vir as religiosas...


"Crê nos que buscam a felissantidade. Duvida dos que a encontraram."
E PUMBA! 1-0.


"Merece perdão quem fez mal sem saber."
É isto que me leva a ter determinadas atitudes para com certas personalidades.


"Apenas quando somos instruídos pela realidade é que podemos mudá-la."
Infelizmente ha por ai muito boa gente que pensa em poder fazer a diferença porque crê em algo, mas que desconhece por completo a realidade.



E pronto por hoje ja chega. (tá 1-0 eh eh)

comentarios ate que sao bem vindos. abraços pros meninos e beijinhos pras meninas :D

terça-feira, 20 de novembro de 2007



Bem, mais uma vez la estava eu sem nada que fazer. Fui brincar com fotos como de costume e acabou por me sair isto. Decidi chamar-lhe:
The broken heart devil and his blind angel.
Não se trata de algo ao calha, desta vez pode-se dizer que tanto o nome que decidi dar-lhe como a historia que retrata são importantes. A historia refere-se a uma analogia para com a vida real, assim como o titulo, onde podemos observar um individuo atraves dos olhos de alguem que apesar de tudo prefere acreditar na imensa luz que afirma ser importante na sua vida ao invés de reconhecer que assim está a ficar cada vez mais "cega", vendo dessa forma alguem que lhe foi proximo numa versão cujo seus olhos querem acreditar... (e que olhos lindos que ela tem) sem se lembrarem que estão cada vez mais... "ofuscados"...


Nao sei se foi mero acaso ou não mas a foto original foi tirada no dia 17 de novembro de 2005, ou seja, ha aproximadamente 2 anos e 2 dias. Por pouco a montagem nao nasceu tambem no dia de aniversário da sua originaria. Não digo isto por ser supersticioso (ou la como se escreve) mas sim porque se ha gente que acredita que "mãos frias, coração quente: amor para sempre" entao tambem deve acreditar assim em datas semelhantes... sei lá, talvez exista tambem assim alguma frase que eu não conheça. Quiça? :p

Em relação à foto original (sem montagem) até era capaz de a por aí tambem so para as diferenças poderem ser comparadas mas o individuo que la está é muito feio e então isso não iria contribuir de forma nenhuma para uma boa apresentação. Para isso ja basta aqui o "devil" eh eh.
Mas agora que comparo as duas imagens é que me apercebo das diferenças que surgem em 2 anos e 2 dias. Talvez as pessoas mudem mesmo repentinamente sem darmos conta, talvez so sejamos capazes de nos apercebermos disso quando afinal de contas ja todos mudamos assim um bastante bem grande num repentinamente tao curto. -_-
Mas ao menos isso ainda é minimamente compreensivel, diz-se que a mudança é boa. Mau é mudar para aquilo que não tem nada a ver com algo que um dia fomos, um algo que nos caracterizou! "mudam-se os tempos, mudam-se os ventos" mas não é por isso que deixam de soprar como antes...
Incompreensivel é haver por aí tanta gente que ama alguem mesmo tendo noçao que esses seus amores apenas dão motivos para não amar, antes pelo contrario. isso sim, não se compreende. talvez seja mesmo um problema biologico xD

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Um dia, quando um homem chegou tarde a casa, cansado e irritado após um dia
de trabalho, encontrou, esperando por si à porta, o seu filho de 5 anos.

-Papá, posso fazer-te uma pergunta?
-Claro que sim. O que é?
-Quanto ganhas numa hora?
-Isso não é da tua conta. Porque me perguntas isso?! - Respondeu o
homem, zangado.
-Só para saber. Por favor... Diz lá... quanto ganhas numa hora? - Perguntou
novamente o miúdo.
-Bom... já que queres tanto saber, ganho 10 euros por hora.
-Oh! - Suspirou o rapazinho, baixando a cabeça. Passado um pouco, olhando
para cima, perguntou:
-Papá, emprestas-me 5 euros?


O pai, furioso, respondeu: Se a razão de tu me teres perguntado isso, foi
para me pedires dinheiro para brinquedos caros ou outro disparate qualquer,
a resposta é não! E, de castigo, vais já para a cama. Vai pensando no menino
egoísta que estás a ser. A minha vida de trabalho é dura demais para eu
perder
tempo com os teus caprichos!

O rapazinho, cabisbaixo, dirigiu-se silenciosamente para o seu quarto
e fechou aporta. Sentado na sala, o homem ficou a meditar sobre o
comportamento do filho e ainda se irritou mais. Como se atrevia ele a
fazer-lhe perguntas daquelas? Como é que, ainda tão novo, já se preocupava
em arranjar dinheiro?

Passada mais ou menos uma hora, já mais calma, o homem começou a ficar com
remorsos da sua reacção. Talvez o filho precisasse mesmo de
comprar qualquer coisa com os 5 euros. Afinal, nem era costume o miúdo
pedir-lhe dinheiro. Dirigiu-se ao quarto do filho e abriu devagarinho a
porta. Já estas a dormir? Perguntou.

Não, papá, ainda estou acordado. - Respondeu o miúdo.

Estive a pensar... Talvez tenha sido severo demais contigo? - Disse o
pai. Tive um longo e exaustivo dia e acabei por desabafar contigo. Toma lá
os 5 euros que me pediste.

O rapazinho endireitou-se imediatamente na cama, sorrindo: Oh, papá!
Obrigado! E levantando a almofada, pegou num frasco cheio de moedas.

O pai, vendo que o rapaz afinal tinha dinheiro, começou novamente a ficar
zangado. O filho começou lentamente a contar o dinheiro, até que olhou para
o pai.

Para que queres mais dinheiro se já tens aí esse? - Resmungou o pai.

Porque não tinha o suficiente. Agora já tenho! - Respondeu o miúdo. Papá,
agora já tenho 10 euros! Já posso comprar uma hora do teu tempo, não posso?
Por favor, vem uma hora mais cedo amanhã. Gostava tanto de jantar contigo...

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

A mente humana

A mente humana grava e executa tudo que lhe é enviado, seja através de palavras, pensamentos ou atos, seus ou de terceiros, sejam positivos ou negativos, basta que você os aceite. Essa ação sempre acontecerá, independente se traga ou não resultados positivos para você.
Um cientista de Phoenix - Arizona queria provar essa teoria. Precisava de um voluntário que chegasse às últimas conseqüências. Conseguiu um em uma penitenciária.
Era um condenado à morte que seria executado na penitenciária de St. Louis, no estado de Missouri, onde existe pena de morte executada em cadeira elétrica. Propôs a ele o seguinte: ele participaria de uma experiência científica, na qual seria feito um pequeno corte em seu pulso, o suficiente para gotejar o seu sangue até a última gota final.
Ele teria uma chance de sobreviver, caso o sangue coagulasse. Se isso acontecesse, ele seria libertado. Caso contrário, ele iria falecer pela perda do sangue, porém, teria uma morte sem sofrimento e sem dor. O condenado aceitou, pois era preferível do que morrer na cadeira elétrica e ainda teria uma chance de sobreviver.
O condenado foi colocado em uma cama alta, dessas de hospitais e amarram o seu corpo para que não se movesse. Fizeram um pequeno corte em seu pulso. Abaixo do pulso, foi colocado uma pequena vasilha de alumínio. Foi dito a ele que ouviria o gotejar de seu sangue na vasilha.
O corte foi superficial e não atingiu nenhuma artéria ou veia, mas foi o suficiente para ele sentisse que seu pulso fora cortado. Sem que ele soubesse, debaixo da cama havia um frasco de soro com uma pequena válvula. Ao cortarem o pulso, abriram a válvula do frasco para que ele acreditasse que era o sangue dele que estava caindo na vasilha de alumínio.
Na verdade, era o soro do frasco que gotejava. De 10 em 10 minutos, o cientista, sem que o condenado visse, fechava um pouco a válvula do frasco e o gotejamento diminuía.
O condenado acreditava que era seu sangue que estava diminuindo. Com o passar do tempo, foi perdendo a cor e ficando cada vez mais pálido. Quando o cientista fechou por completo a válvula, o condenado teve uma parada cardíaca e faleceu, sem ter perdido sequer uma gota de sangue.

O cientista conseguiu provar que a mente humana cumpre, ao pé-da-letra, tudo que lhe enviado e aceito pelo seu hospedeiro, seja positivo ou negativo. E que sua ação envolve todo o organismo, quer seja na parte orgânica ou psíquica.
Essa história é um alerta para filtrarmos o que enviamos para nossa mente, pois ela não distingue o real da fantasia, o certo do errado: simplesmente grava e cumpre o que lhe é enviado.

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Cabe-nos a nos saber distinguir o real do imaginario, principalmente quando nos sentimos confusos. Por muito que nos esforcemos para compreender as coisas ha-que assumir que o acto de pensar é algo que apenas podemos fazer individualmente, portanto apenas nós conseguimos filtrar a informação que nos entra ca dentro.

Por vezes, sem nos apercebermos, pensamos que tamos a tomar a atitude correcta quando pretendemos modificar algo na nossa vida e por isso forçamos certas opçoes de modo a seguir apenas um caminho possivel, mas nao nos apercebemos que ao tomarmos esse tipo de atitude o mais certo é estarmos a forçar algo que se calhar queriamos evitar. Se as coisas tiverem que acontecer então acontecerão naturalmente, sejam elas boas ou más, ao querer que algo aconteça de certa forma só nos estamos a enganar a nós proprios.

Por outro lado aprendemos sempre muito quando nos enganamos, na minha opinião, é bom errarmos e aprendermos com os nossos proprios tombos, mas se calhar é melhor ter alguem que nos dê uma maozinha para nao cairmos. Nesse caso podemos nao aprender tanto, mas decerto tambem nao sofremos da mesma forma... já dizia o nosso outro: "Aprende também com os erros dos outros porque não vives tempo suficiente para cometer todos os erros."

Se por vezes estamos confusos e não sabemos em quem confiar entao devemos ouvir-nos a nós proprios e escutar o que realmente vai ca dentro, se realmente queremos tomar uma certa opção definitivamente ou se estamos apenas a deixar-nos levar por algo/alguem que nos está a levar na direcção errada como aconteceu com o recluso da historia. Cabe-nos a nós e só a nós decidir aquilo que queremos, e principalmente saber distinguir as diferenças entre o querer porque "provavelmente" deveriamos mudar (muitas vezes por termos a ideia que é para melhor), e o querer mudar contrariando-nos a nos proprios e ignorando o que o nosso subconsciente nos diz na esperança de evitar futuros sofrimentos, pois se ha algo que é pior que contrariar os outros é contrariarmo-nos a nós proprios. Em caso de duvida: "Sabemos aquilo que uma pessoa pensa não quando nos diz o que pensa, mas pelas suas acçoes"