quinta-feira, 11 de outubro de 2007

A mente humana

A mente humana grava e executa tudo que lhe é enviado, seja através de palavras, pensamentos ou atos, seus ou de terceiros, sejam positivos ou negativos, basta que você os aceite. Essa ação sempre acontecerá, independente se traga ou não resultados positivos para você.
Um cientista de Phoenix - Arizona queria provar essa teoria. Precisava de um voluntário que chegasse às últimas conseqüências. Conseguiu um em uma penitenciária.
Era um condenado à morte que seria executado na penitenciária de St. Louis, no estado de Missouri, onde existe pena de morte executada em cadeira elétrica. Propôs a ele o seguinte: ele participaria de uma experiência científica, na qual seria feito um pequeno corte em seu pulso, o suficiente para gotejar o seu sangue até a última gota final.
Ele teria uma chance de sobreviver, caso o sangue coagulasse. Se isso acontecesse, ele seria libertado. Caso contrário, ele iria falecer pela perda do sangue, porém, teria uma morte sem sofrimento e sem dor. O condenado aceitou, pois era preferível do que morrer na cadeira elétrica e ainda teria uma chance de sobreviver.
O condenado foi colocado em uma cama alta, dessas de hospitais e amarram o seu corpo para que não se movesse. Fizeram um pequeno corte em seu pulso. Abaixo do pulso, foi colocado uma pequena vasilha de alumínio. Foi dito a ele que ouviria o gotejar de seu sangue na vasilha.
O corte foi superficial e não atingiu nenhuma artéria ou veia, mas foi o suficiente para ele sentisse que seu pulso fora cortado. Sem que ele soubesse, debaixo da cama havia um frasco de soro com uma pequena válvula. Ao cortarem o pulso, abriram a válvula do frasco para que ele acreditasse que era o sangue dele que estava caindo na vasilha de alumínio.
Na verdade, era o soro do frasco que gotejava. De 10 em 10 minutos, o cientista, sem que o condenado visse, fechava um pouco a válvula do frasco e o gotejamento diminuía.
O condenado acreditava que era seu sangue que estava diminuindo. Com o passar do tempo, foi perdendo a cor e ficando cada vez mais pálido. Quando o cientista fechou por completo a válvula, o condenado teve uma parada cardíaca e faleceu, sem ter perdido sequer uma gota de sangue.

O cientista conseguiu provar que a mente humana cumpre, ao pé-da-letra, tudo que lhe enviado e aceito pelo seu hospedeiro, seja positivo ou negativo. E que sua ação envolve todo o organismo, quer seja na parte orgânica ou psíquica.
Essa história é um alerta para filtrarmos o que enviamos para nossa mente, pois ela não distingue o real da fantasia, o certo do errado: simplesmente grava e cumpre o que lhe é enviado.

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Cabe-nos a nos saber distinguir o real do imaginario, principalmente quando nos sentimos confusos. Por muito que nos esforcemos para compreender as coisas ha-que assumir que o acto de pensar é algo que apenas podemos fazer individualmente, portanto apenas nós conseguimos filtrar a informação que nos entra ca dentro.

Por vezes, sem nos apercebermos, pensamos que tamos a tomar a atitude correcta quando pretendemos modificar algo na nossa vida e por isso forçamos certas opçoes de modo a seguir apenas um caminho possivel, mas nao nos apercebemos que ao tomarmos esse tipo de atitude o mais certo é estarmos a forçar algo que se calhar queriamos evitar. Se as coisas tiverem que acontecer então acontecerão naturalmente, sejam elas boas ou más, ao querer que algo aconteça de certa forma só nos estamos a enganar a nós proprios.

Por outro lado aprendemos sempre muito quando nos enganamos, na minha opinião, é bom errarmos e aprendermos com os nossos proprios tombos, mas se calhar é melhor ter alguem que nos dê uma maozinha para nao cairmos. Nesse caso podemos nao aprender tanto, mas decerto tambem nao sofremos da mesma forma... já dizia o nosso outro: "Aprende também com os erros dos outros porque não vives tempo suficiente para cometer todos os erros."

Se por vezes estamos confusos e não sabemos em quem confiar entao devemos ouvir-nos a nós proprios e escutar o que realmente vai ca dentro, se realmente queremos tomar uma certa opção definitivamente ou se estamos apenas a deixar-nos levar por algo/alguem que nos está a levar na direcção errada como aconteceu com o recluso da historia. Cabe-nos a nós e só a nós decidir aquilo que queremos, e principalmente saber distinguir as diferenças entre o querer porque "provavelmente" deveriamos mudar (muitas vezes por termos a ideia que é para melhor), e o querer mudar contrariando-nos a nos proprios e ignorando o que o nosso subconsciente nos diz na esperança de evitar futuros sofrimentos, pois se ha algo que é pior que contrariar os outros é contrariarmo-nos a nós proprios. Em caso de duvida: "Sabemos aquilo que uma pessoa pensa não quando nos diz o que pensa, mas pelas suas acçoes"